Homens discutem (e como discutem! ) Crepúsculo


Olá pra você que está acostumado a ler minhas opiniões por aqui. Hoje brincaremos de algo um pouco diferente. O Arthur Melo (sim, o grande ADPC¹) pediu pra que eu cedesse um espaço pra ele hoje, afinal ele ainda não tem um blog próprio além daquele de cinema lá. Então o texto que se segue é dele, a opinião é dele, a culpa toda é dele. Eu só aluguei o terreno.

Sem maiores explicações, deixo meus queridos leitores com o Arthur.

¹ Arthur Do Pipoca Combo


* * *

Crepúsculo: a visão de quem NÃO inveja o Edward
Por Arthur Melo


Porque né, inveja... Disso?


Eu deveria estar fazendo uma resenha que encerrará uma das matérias destes últimos períodos da faculdade. Mas eu cometi a imbecilidade de dar uma passada rápida no Orkut e caí que nem um pato em um tópico da @erikaczb, postado em uma comunidade frequentada por nós e outros tantos amigos. O tópico em questão era sobre o bate-rebate entre Maurício Saldanha (do popular Cabine Celular) e o crítico de cinema Pablo Villaça (excelente em sua profissão, um tantinho chato no Twitter), do Cinema em Cena. O motivo? A Saga Crepúsculo e seus respectivos vídeos abordando a série, desencadeados pelo lançamento do mais recente filme, Eclipse.

Se um ou outro está tentando se promover, isso não entra em discussão aqui. Mas eu confesso que me senti atingido pelas inverdades proferidas pelo MS (vou abreviar o nome de ambos daqui para frente) em seu vídeo – o que é muito curioso, porque, normalmente, são as verdades que queremos esconder que alfinetam a gente. A questão é que alguns de seus pseudo-argumentos são tão inquietantes que eu me vejo na obrigação de desmenti-lo. E, como o PV disse em seu vídeo, não há melhor forma de responder/comentar/debater do que argumentando bem e, claro, dando exemplos. Pois bem. Eis aqui um exemplo em ação.

Antes de iniciar de fato (eu prometo que farei isso sem enrolar mais do que já o fiz), quero deixar claro que, caso a proprietária deste blog me permita tomar emprestado este espaço apenas por hoje, isso não significa que ela está de acordo com tudo o que for falado aqui, e nem que divide comigo as opiniões e argumentos – sejam parciais ou em sua totalidade. De qualquer forma, como eu bem prometi a ela (NdB: ele tinha prometido que esse blog sairia dia 01/07. Espero até agora.), em breve criarei um blog para incitar a discussão de um bando de coisa broxante ou excitante que vejo pelo mundo – estresses proporcionados por comentários idiotas de pessoas no Twitter podem vir a se tornarem gigantescas teses. Assim, como ainda não construí minha casa, vim pedir abrigo nesta noite de tempestade.

Vamos lá. Como bem disse o @gabrielvilela no tópico supracitado, o que pode ter levado o PV a gravar e publicar um vídeo resposta para o MS é bem aquilo que o mesmo comenta no finalzinho. Para alguns, cinema é religião. Para alguns, ouvir e ter de engolir certas coisas, sabendo que tantas mentes serão infestadas por esses raciocínios chulos já mastigados e errôneos, é frustrante. É como saber que uma mentira está sendo proferida e você não pode fazer nada. Por sorte, ele tem alguma projeção no meio, e logo tratou de desfazer a besteira.

Como alguns sabem – me refiro ao círculo mais próximo – eu também escrevo minhas críticas no meu site, Pipoca Combo. Por vezes fui atacado e xingado por não ter sido tão benevolente com alguns filmes que possuem legiões de fãs. O último foi Percy Jackson. Para minha felicidade, algumas opiniões mudaram depois que o filme estreara e houve até pedidos de desculpas. Ok, isso não vem ao caso. É de Crepúsculo que estamos falando.

Bom, sou homem, vez ou outra tenho um surto de altruísmo, sei ser simpático e acredito que já fui mais romântico. Isso me faz incapaz de ler e compreender Crepúsculo? Não. Até porque, qual a dificuldade de extrair daquele monte de páginas o que Stephenie Meyer quer passar? Nenhuma. A verdade é que eu simpatizei (eu juro que é verdade) com Crepúsculo, no início do livro. Quando o li, ainda não havia filme, não havia tanta histeria e, portanto, ninguém pode me acusar de que desgostei só porque não queria me render a uma modinha ou só porque eu sou fã declarado de Harry Potter. Convenhamos, àquela época (e ainda hoje), Crepúsculo não era ameaça para ninguém. Quem conhecia aquilo? Ocorre que li devagar, no meu tempo, com cuidado e certo interesse; do início ao fim. Queria muito saber como o romance iria terminar e a que passo estaria Bella quando o ponto final fosse dado. Mas, em nenhum momento, deixei de notar os problemas.

Certo. Faço críticas de cinema e estou bem acostumado com isso. Mas eu sou estudante de Letras e, pelo o que me consta, ao cabo de sete períodos e tendo sempre excelentes resultados nas matérias de literaturas (por mais que eu sempre achasse que não estava indo bem), acho que isso me dá alguma autoridade – pequena, tudo bem – para comentar a “obra” (e aqui eu posso me dar ao luxo de estar minimamente mais seguro do que o Villaça neste ponto, apesar dele ter demonstrado um ótimo conhecimento em seus comentários que rondavam o campo literário). Meyer é, mesmo, ruim. Na forma (o que confesso que levei mais do que 35 páginas para confirmar) e no conteúdo (caiu a ficha no segundo capítulo). Seus períodos (estou falando de gramática), demasiadamente longos, demonstram um despreparo gritante em resumir ideias. Várias vezes insere conjunções e composições frasais para substituir uma palavra, acreditando estar construindo uma definição mais elaborada ou descrevendo com maiores detalhes um elemento da cena narrada quando, se olharmos bem, está moendo o mesmo grão duas vezes – infelizmente, não estou de posse do livro, não o sei de cor e não me prestarei a buscá-lo e procurar um trecho bem esdrúxulo para exemplificar (sim, porque para que algumas pessoas entendam que aquilo que amam é ruim, temos de sinalizar com neon, pessoas seminuas dançando em volta e ainda pedir para os Meninos Cantores de Viena declamarem).

No conteúdo, a problemática se agrava. Tentando não repetir outros argumentos do PV e até do Felipe Neto (que eu acho ultra tosco, mas, convenhamos, falou ótimas verdades no seu último vídeo), apenas recapitulo o quão mal desenvoltos são esses personagens. Quer dizer, Edward é um vampiro cuja única ligação com a popular imagem do mito é se alimentar de sangue. Presas, voar, virar pó sob o Sol, se transformar em morcego e pertencer ao lado das trevas foi abandonado. A coisa foi biologicamente reduzida demais: é apenas um ser humano que não envelhece, não possui mais reações fisiológicas e nutre suas forças com o sangue alheio, já que não o produz mais. Jacob é um lobisomem cuja única ligação com o então mito é se transformar em um lobo. Ou seja, o horrível galã Gary Oldman (oi, Saldanha) perdeu uma ótima oportunidade de atrair gritos e suspiros em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, porque se formos comparar, não enxergaremos diferença entre um e outro. Jacob é, apenas, um cãozinho maior. Vou criar um livro sobre um alienígena. Ele será um ser da nossa fauna que nunca fora visto antes por nenhum cientista. Será estranho, verde, terá cabeça grande, olhos desproporcionais, braços longos e pernas curtas. Olha, ele não veio de outro planeta, mas as características “principais” batem, tá? Então É UM ALIEN!!!!!!11111111

Bom, já a Bella é uma adolescente irritante, incapaz de conviver com amenidades da vida e por isso resolve ir morar com o pai, isolando-se do mundo que amava. Não é inteligente, não é tão bonita e está longe de ser aquela pessoa super alto-astral que você convida para um cinema. O que um sujeito de séculos de existência e experiências acumuladas veria nela? Mas se Bella, aquela porcariazinha, pode, isso quer dizer que todas as leitoras, se colocando no mesmo estado em constituição física e psicológica dela, também estão aptas, partindo de agora, a encontrar o seu príncipe encantado. Isso explica muita coisa.

Por um terço do livro, vemos a pobre e infeliz garota remoendo a nossa paciência enquanto ela ainda está a passos de descobrir que Edward é um vampiro. Na segunda parte desta divisão, vemos um romance que só não se compara aos da Sessão da Tarde porque nestes sempre tem um banho de loja na mocinha embalada por uma música daquelas que a gente toca pra ir fazer faxina em casa (Tipo “Walking on Sunshine”). Daí, no final, mas lá perto do final mesmo, Stephenie se lembra que ela não tem nada para criar um clímax. É, porque a não ser que a tal amiga Jéssica se junte ao descartado Mike para tentar separar Ed de Bella (Malhação feelings), não temos nada para empolgar. E, do nada, surgem os nômades. Sem nenhum contexto ou qualquer relação com a base mitológica – já inexistente – na trama, eles vêm e ameaçam a segurança de Bella. Uma incoerência tão desmoralizante para alguém que se põe a escrever uma história que seria o suficiente para enaltecer uma vergonha na mesma proporção com que os livros são vendidos. É tão lógico e humilhante que chega a parecer uma ofensa a quem está acompanhando esse desenlace à pressas; tão berrante e quase ensurdecedor que até tentaram emendar no primeiro filme da série. Uma lástima para quem aturou.

Já cheguei a duas laudas no Word e conseguiria apontar outros inúmeros problemas além dos que já comentei e os já citados por Villaça e Felipe Neto. Mas eu realmente preciso investir a minha vida em outra coisa que não seja falar de Crepúsculo hoje. Até porque, se já é ridículo três homens discutindo por causa disso, imagina quatro. Mas eu tive que fazer isto. Já ia surtar e sinto que novos argumentos serão lembrados depois de ler alguns possíveis comentários aqui.

Quanto aos comentários do Saldanha... Bem, eu li o livro, não o fiz “nas coxas” e nem decretei como lixo só por implicância. Mas estou acostumado a ler bastante coisa e até já me aventurei em livros bem ruins do público infanto-juvenil, como Percy Jackson. Ao menos no primeiro capítulo já era visível que ao menos a forma de escrita era de alguém que conhece os mecanismos que está usando. Nem isso acontece em Crepúsculo. E sou obrigado a dizer que devem existir rapazes de boa aparência que já tentaram ler ou assistir a algum filme da série e não gostaram por motivos próprios, os quais não obrigatoriamente seriam inveja do corpo ou do rosto (de quem, do Robert?? Pfff) dos protagonistas, porque talvez isso nem tenha sentido para eles, e, ainda, cujas namoradas são bem mais atraentes e simpáticas do que a Bella. Mas dizem que alguns sujeitos que malham pra caramba querem compensar alguma coisa. Quem tiver interesse, pergunte ao “Jacob Lautner”, pra mim tanto faz. A verdade é que eu não gosto de Crepúsculo, não faço musculação e não irrito o sexo oposto gritando no cinema toda vez que a Megan Fox desfila em cena. Acho que quebrei mais alguns argumentos do Saldanha.

Espero, com esse texto, não ter decretado desde já o fim de um blog que nem começou.



Obs: Se você não está entendendo nada do que foi dito aqui, eu, a dona do blog, aconselho você a ver ESTE vídeo, depois ESTE e, finalmente, ESTE.

Harry Potter - O Bater de Asas


Crônicas de Nárnia é a série que substituirá Harry Potter. Não.

Eragon, de Christopher Paolini, chega às telas prometendo ser o sucessor do bruxinho britânico. Também não.

Bússola de Ouro chega com tudo prometendo desbancar o sucesso da obra de J.K. Rowling. Mais uma vez, não.

Então Desventuras em Série terá esse poder... Not.

A saga Crepúsculo disputa com Harry Potter a preferência do público. Dessa eu tive que rir.

Não adianta, Harry Potter não tem, até o presente momento, nenhum concorrente à altura. Toda nova série lançada, seja impressa ou projetada, chega com a promessa de ser tão arrebatadora quanto a série de sete livros que transformou Harry Potter num dos maiores fenômenos literários da história. Acredito que esse tipo de peso só seja atribuído a esses novos títulos na tentativa de mobilizar os curiosos a conhecer tal produto e saber se aquilo tem, de fato, potencial pra suceder a obra de J.K. Sinto muito se isso soar arrogância, mas é fato. Mas isso é apenas o início das coisas que eu poderia falar sobre a importância dessa série na literatura de fantasia, no cinema, pra uma geração e na minha vida.




Já assistiram ao filme “Efeito Borboleta”? Se não assistiram, ao menos sabem do que se trata. A frase do início – algo sobre o bater de asas de uma borboleta ser capaz de produzir um terremoto do outro lado do mundo – resume bem. A qualquer momento, sem saber, podemos estar vivenciando um segundo único em nossas vidas que poderá mudar todo o curso dela a partir dali. Isso é fantástico e, ao mesmo tempo, assustador. Como perceber que determinadas escolhas e palavras terão a força de nos levar a um caminho totalmente diferente do que poderia estar escrito em nosso destino e previamente rservado para nós? Acho que a gente nunca sabe, só vai perceber lá pra frente, fazendo uma reflexão de nossa própria história.


Pois, meus caros, ler “Harry Potter e a Pedra Filosofal” foi o bater de asas da borboleta na vida de muitas pessoas que eu conheço e, certamente, de outras muitas que eu sequer chegarei a conhecer. Tenho absoluta certeza de que muitos dos que lerão este texto estarão concordando em silêncio com a afirmação anterior, pois, se não fosse por este livrinho simples e rápido de ser lido, eu não conheceria a maioria dos que eu sei que chegam ao meu blog. É simplesmente fascinante ter a consciência de que um passo simples e corriqueiro como comprar um livro no supermercado pôde determinar coisas que eu não viveria de outra forma. Já se vão, pra mim, aproximadamente 9 anos em que a série Harry Potter faz parte da minha personalidade. Sim, pois qualquer pessoa que me conheça precisa saber que eu sou a geração Harry Potter, precisa saber que meus melhores amigos vieram junto nesse pacotão de 7 livros. É parte de mim, como dizer que eu cursei Letras, que eu moro em Curitiba, que eu torço pro São Paulo e minha paixão é português e escrever. Resumidamente, uma peça fundamental, que não pode ser ignorada, ou todo o conjunto deixa de funcionar.

Tanta coisa foi vivida nesses anos. Um dia era apenas uma pesquisa pra ter notícias de lançamento do quinto livro, "Ordem da Fênix". No outro, era um fórum de discussões sobre tudo na série, inclusive teorias – uma mais maluca que a outra. Foi nessa época que eu realmente comecei a querer discutir sobre Harry Potter e passei a ser uma “estudiosa”, e não somente uma leitora. Relia várias vezes os livros pra pegar detalhes que outras pessoas não haviam notado e pra rebater aqueles que teorizavam mais com a emoção do que com a razão. Então veio o Orkut e daí pra frente vocês podem imaginar. Em algum tempo, eu estava dentro de um ônibus com destino a São Paulo para assistir ao "Cálice de Fogo", oportunidade em que seria hospedada por uma amiga muito querida, mas que eu nunca havia tido a oportunidade de conhecer pessoalmente. Preciso mesmo dizer que gastei dois meses convencendo minha mãe de que eu não seria sequestrada por tarados?

Mas foi só o começo, pois depois disso viriam outras viagens, um evento potteriano em que eu fiz meu primeiro e único cosplay (não tenho fotos, sorry), outros amigos, Hopi Hari, outras estreias, encontros independentes da série, horas de conversas em msn, cartas trocadas, telefones trocados, confidências trocadas. O compartilhamento de amizades que resistem até hoje à distância, aos preços das passagens, ao desgosto de pais que achavam que os “amiguinhos da internet” eram coisa passageira, que não duraria tanto assim. Permitam-me usar as palavras do @arthurmelo em uma recente postagem no Potterish (aliás, foi lá no fórum do Ish, o Grimmauld Place, n°12, que eu comecei a discutir HP):


"É constatado. Não é uma febre. Não é passageiro. Virar de ponta-cabeça o mundo virtual voltado ao entretenimento em 15 minutos é um trabalho que não se faz e não se prolonga por dez anos. Harry Potter ainda tem a mesma energia do início, ainda move o mesmo número de multidões e deixa todos afobados da mesma maneira – talvez até pior."


Nada era passageiro, nem o amor de quem acompanhou a série, muito menos as amizades geradas por ela. Como é possível um fenômeno desses, que move milhares de pessoas no mundo inteiro e que não perde a força mesmo depois de 13 anos do ponta-pé inicial? Hoje, poucos meses antes da estreia da primeira parte de "Relíquias da Morte", é difícil acreditar que este ciclo está chegando ao fim também no cinema. Mesmo os fãs que, depois de tantos anos, perderam um pouco do interesse pela série sentiram um aperto no coração ao se dar conta de que Harry Potter, afinal, também acabará um dia. É um misto de felicidade por um belo trajeto e uma angústia por ver que esse caminho está nos guiando a um inevitável ponto de chegada. Alegria, tristeza, saudade, expectativa, tudo misturado.

Antes de nós, vieram os tios que hoje se orgulham de ser a “geração Star Wars”, hoje somos nós, potterianos, que nos orgulhamos de ser a “geração Harry Potter”, e isso não é pouca coisa (quantas outras séries faziam os fãs enlouquecerem a ponto de fazê-los irem assistir a um filme com fantasia?). Ainda mais privilegiados são aqueles que, já adultos e praticamente saindo da faculdade, podem dizer que acompanharam o drama da espera pelo quinto livro, a tradução não-oficial da Armada Tradutora (ou qualquer nome por que vocês conhecem eles, é sempre o mesmo pessoal), os eventos, as discussões em fóruns, que chegou a escrever sua própria teoria de como seria o final. Da mesma forma como se alegram os fãs de Lost pela jornada proporcionada pela série, quem acompanhou Harry Potter desde o início pode bater no peito e dizer que Rowling lhe proporcionou uma incrível viagem, da qual se lembrará com carinho e gratidão.

Além de horas de entretenimento e leitura, ganhei amigos, curti uma experiência que, tenho consciência, será única. Conheci pessoas que só passaram pela minha vida porque compartilhavam comigo o gosto por uma série aparentemente despretensiosa. E com essas pessoas vieram muitas lições, novos pontos de vista, foi uma bolha que estourou e me permitiu contato com indivíduos singulares, destinados a cruzar meu caminho em “números binários” e me ensinar que o mundo é grande demais pra eu ter a pretensão de que sei muita coisa. Eu não sei é nada. Não sabia sequer que um livro infanto-juvenil me proporcionaria essas experiências.

Provavelmente eu voltarei a escrever sobre esse mesmo assunto em novembro e em 2011, afinal ainda temos pela frente dois filmes que encerram a saga cinematográfica. Mas eu não queria perder a oportunidade de gastar uns minutos falando sobre mais de uma década dessa coisa mágica que foi Harry Potter (sem trocadilhozinho imbecil de revista que não sabe do que fala). Acho que é pouco perto de tudo com que essas pessoas e livros citados já me presentearam; é nada perto da determinação de uma heroína britânica chamada Joanne Kathleen Rowling em publicar seus livros e, por consequência, ser responsável por esses intermináveis círculos de amizade que se criaram por um gosto em comum.

Escolhas. A gente nunca sabe quando elas determinarão seu futuro ou serão apenas um detalhe no seu cotidiano. Por isso nossas escolhas são tão importantes e, como diria um sábio que eu conheci, determinam quem somos muito mais que nossas qualidades. Muito cuidado com elas.



Dedicado a todos que, de alguma forma, acompanharam Harry junto comigo até aqui e continuarão ao meu lado em veredas futuras.

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