Há alguns dias, futucando algumas velharias do meu fotolog cujo endereço eu não passo porque aquilo é parte de um passado negro que eu já esqueci, deparei-me com uma foto minha e de alguns amigos num boliche. Eu não sei porque insisto nesses esportes exóticos já que não tenho talento para eles – os esportes. De qualquer tipo. Qualquer.
Daí lembrei que nem sempre foi assim. Sim, caríssimos, esta que vos fala, atualmente uma sedentária viciada em internet, já foi uma esportista. Infelizmente, minhas boas memórias de práticas saudáveis limitam-se aos tempos da ginástica olímpica, pois no resto eu era um desastre. Na escola, a maior tortura, pra mim, eram as horas da educação física. A frustração era maior ainda porque o resto da turma simplesmente adorava ficar lá fingindo estar levando aquilo a sério, quando, na verdade, estavam todos satisfeitos pela sensação de estarem burlando as aulas convencionais.
O problema é que, como se não bastasse o martírio de precisar jogar basquete sendo baixinha, futsal morrendo de medo de levar bolada na cabeça daquelas cavalas (fala sério, toda turma tem aquele grupinho de altonas burras que se acham “as” esportistas) e handebol mesmo... Nem sabia direito o que era isso, pô! Se quer fazer gol, vai jogar futebol; se quer bater numa bola, já inventaram o vôlei. Enfim, voltando ao princípio, além de tudo isso, havia aquela hora ultra-humilhante da escolha dos times. Obviamente, a anã nerd que só se destacava em português (eu) sabia que só seria escolhida quando restassem apenas as que nem pra tirar nota sabendo a classificação das palavras serviam. Eu classifico esse tipo de episódio na categoria “momentos constrangedores que os professores poderiam evitar e só não o fazem porque os desconhecem ou repetem para descontar a frustração de terem passado pelo mesmo”. Só pode ser isso. Mas quer saber? Era bem melhor assim, afinal a bola nem chegava a mim – qualquer pessoa com o menor espírito competitivo também não o faria. Arriscar a vitória do time a troco de se preocupar em tratar a destrambelhada como se ela fizesse alguma diferença? Not!
Eu só fui à forra quando resolveram incluir atletismo no cronograma da matéria. As atividades eram realizadas em grande parte no espaço do ginásio em que aconteciam as aulas de ginástica olímpica e disso, claro, eu entendia. Ah, mas quase ia me esquecendo de que mesmo nesse campo que já me era familiar a professora conseguiu frustrar minhas expectativas de mostrar que eu servia pra alguma coisa. Neste lugar, havia cordas presas até o teto do ginásio. As meninas da ginástica usavam pra treinar, subiam nele até lááááá em cima e, no fim, tinham que tocar um sininho e tentar descer em espacato, só no muque. É, parece tortura nazista, mas eu nunca cheguei a ser boa o suficiente pra isso. Só subia, tocava o sininho e descia normalmente, morrendo de medo de despencar (nem sei por que, tinha um fosso com muita espuma embaixo). Numa educação física dessas, corri para a fila que tentaria, inutilmente, subir a tal corda. Chegou a minha vez e eu pronta para deixar todo mundo impressionado. Mas bastou uma olhada e a Führer de saias, praticamente certa de que ninguém conseguiria subir 15 centímetros, disse pra eu descer, visivelmente assustada de que acontecesse alguma coisa e ela tivesse que responder por uma aluna abusada que não sabia fazer um gol mesmo sem um goleiro embaixo das traves e estava contrariando a lógica.
Também sempre gostei de patinar, mas, da última vez que coloquei um par de patins nos pés, levei um tombo que por pouco não foi totalmente filmado e virou hit no Youtube. Melhor nem entrar em detalhes. Agora sabem por que estou aqui, dedicando-me a um blog, não ganhando uma medalha e cantando o hino nacional em cima de num pódio.
Daí lembrei que nem sempre foi assim. Sim, caríssimos, esta que vos fala, atualmente uma sedentária viciada em internet, já foi uma esportista. Infelizmente, minhas boas memórias de práticas saudáveis limitam-se aos tempos da ginástica olímpica, pois no resto eu era um desastre. Na escola, a maior tortura, pra mim, eram as horas da educação física. A frustração era maior ainda porque o resto da turma simplesmente adorava ficar lá fingindo estar levando aquilo a sério, quando, na verdade, estavam todos satisfeitos pela sensação de estarem burlando as aulas convencionais.
O problema é que, como se não bastasse o martírio de precisar jogar basquete sendo baixinha, futsal morrendo de medo de levar bolada na cabeça daquelas cavalas (fala sério, toda turma tem aquele grupinho de altonas burras que se acham “as” esportistas) e handebol mesmo... Nem sabia direito o que era isso, pô! Se quer fazer gol, vai jogar futebol; se quer bater numa bola, já inventaram o vôlei. Enfim, voltando ao princípio, além de tudo isso, havia aquela hora ultra-humilhante da escolha dos times. Obviamente, a anã nerd que só se destacava em português (eu) sabia que só seria escolhida quando restassem apenas as que nem pra tirar nota sabendo a classificação das palavras serviam. Eu classifico esse tipo de episódio na categoria “momentos constrangedores que os professores poderiam evitar e só não o fazem porque os desconhecem ou repetem para descontar a frustração de terem passado pelo mesmo”. Só pode ser isso. Mas quer saber? Era bem melhor assim, afinal a bola nem chegava a mim – qualquer pessoa com o menor espírito competitivo também não o faria. Arriscar a vitória do time a troco de se preocupar em tratar a destrambelhada como se ela fizesse alguma diferença? Not!
Eu só fui à forra quando resolveram incluir atletismo no cronograma da matéria. As atividades eram realizadas em grande parte no espaço do ginásio em que aconteciam as aulas de ginástica olímpica e disso, claro, eu entendia. Ah, mas quase ia me esquecendo de que mesmo nesse campo que já me era familiar a professora conseguiu frustrar minhas expectativas de mostrar que eu servia pra alguma coisa. Neste lugar, havia cordas presas até o teto do ginásio. As meninas da ginástica usavam pra treinar, subiam nele até lááááá em cima e, no fim, tinham que tocar um sininho e tentar descer em espacato, só no muque. É, parece tortura nazista, mas eu nunca cheguei a ser boa o suficiente pra isso. Só subia, tocava o sininho e descia normalmente, morrendo de medo de despencar (nem sei por que, tinha um fosso com muita espuma embaixo). Numa educação física dessas, corri para a fila que tentaria, inutilmente, subir a tal corda. Chegou a minha vez e eu pronta para deixar todo mundo impressionado. Mas bastou uma olhada e a Führer de saias, praticamente certa de que ninguém conseguiria subir 15 centímetros, disse pra eu descer, visivelmente assustada de que acontecesse alguma coisa e ela tivesse que responder por uma aluna abusada que não sabia fazer um gol mesmo sem um goleiro embaixo das traves e estava contrariando a lógica.
Também sempre gostei de patinar, mas, da última vez que coloquei um par de patins nos pés, levei um tombo que por pouco não foi totalmente filmado e virou hit no Youtube. Melhor nem entrar em detalhes. Agora sabem por que estou aqui, dedicando-me a um blog, não ganhando uma medalha e cantando o hino nacional em cima de num pódio.
PS: Claro que o ginásio com “espaço para ginástica olímpica” era colégio particular, né. Eu conheço as escolas públicas também e bem sei que elas mal têm redes de vôlei, imagina então o aparato todo que esse esporte exige.
PS²: Adoro PS’s, já perceberam?
Update: Consegui uma prova de que eu já fui uma ginasta!
PS²: Adoro PS’s, já perceberam?
Update: Consegui uma prova de que eu já fui uma ginasta!
7 comentários:
Comigo era meio assim. Todo mundo contava os minutos para a educação física e eu já imaginava o tormento que viria ._. Futebol me dava a maior vergonha, eu ficava correndo pra lá e pra cá e ninguém nunca passava a bola pra mim. Quando finalmente o Ensino Médio começou e essas aulas tenebrosas acabaram, eu dava graças a Deus enquanto o resto da sala ficava triste ._. hausiohuio.
Tô afim de ser a primeira, então vou comentar uma coisa de nada: sempre fui a baixinha rejeitada também, nunca fui boa em esportes coletivos, a única medalha que ganhei em jogos internos foi de xadrez, porque meu oponente não foi jogar...
Droga, não fui a primeira, então agora comento direitinho. Vou te contar um causo: minha tia dava aula no colégio de aplicação da UFG, minha priminha estudava lá, eu ia à quadrilha dela, mas minha tia tinha que dar uma aula antes e me levou junto. Era E.F., futebol, me chamou pra jogar, de vestido de quadrilha e tudo. Fui. Ela apitou. Eu fui ávida em cima da bola e chutei sei lá pra onde. Mas não era eu quem chutava, eram os meninos que estavam lá no meio, justamente pra isso. Gritaram tanto comigo que eu nunca mais entrei em um jogo de futebol na vida, apesar de ser possuidora de DUAS chuteiras cor-de-rosa.
Mas ainda bem que você não foi a Dayane dos Santos, aposto que ela não tem um blog tão divertido quanto o seu. :D
Érika, isso é tão comum. Eu detesto praticar qualquer tipo de esporte ( detestar não é a palavra certa, é que não consigo ser bom em nda). Sempre fui o último a ser escolhido, marquei dois gols em toda a minha carreira escolar. Enfim, educação física não é a minha praia.
comigo tambem era assim rsrsrs
so que eu so era bom em tenis (e minha escola nao tinha quadra aff)
e erika seu blog agora ta internacional rsrsfrsrsr
mostrei pros meus amigos aqui dos EUA (claro que com a devida traducao)
eles adoraram xD
tambem amo ler seu bloog
PS: eu tambem adoro colocar PS's
Haha, não desanime, não é só você! :') E muito bom o texto, hein.
Meu Deus, nunca me identifiquei tanto com uma postagem! Não estou sozinho nessa Terra, afinal.
Por que, Jesus, por que os professores de educação física não evitam esse tormento? :(
Eles podem fazer tanto, mas não fazem nada...
Minhas notas de educação física são dois 7s seguidos (média) que foram postos lá por dó, e das sete aulas seguintes que tiveram neste segundo semestre, eu já faltei todas. :B
Depois não sabem o porquê dos médicos darem atestados falsificados, e na boa, se eu conseguir me tornar um, farei a alegria dos nerds. :D
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