Harry Potter - O Bater de Asas


Crônicas de Nárnia é a série que substituirá Harry Potter. Não.

Eragon, de Christopher Paolini, chega às telas prometendo ser o sucessor do bruxinho britânico. Também não.

Bússola de Ouro chega com tudo prometendo desbancar o sucesso da obra de J.K. Rowling. Mais uma vez, não.

Então Desventuras em Série terá esse poder... Not.

A saga Crepúsculo disputa com Harry Potter a preferência do público. Dessa eu tive que rir.

Não adianta, Harry Potter não tem, até o presente momento, nenhum concorrente à altura. Toda nova série lançada, seja impressa ou projetada, chega com a promessa de ser tão arrebatadora quanto a série de sete livros que transformou Harry Potter num dos maiores fenômenos literários da história. Acredito que esse tipo de peso só seja atribuído a esses novos títulos na tentativa de mobilizar os curiosos a conhecer tal produto e saber se aquilo tem, de fato, potencial pra suceder a obra de J.K. Sinto muito se isso soar arrogância, mas é fato. Mas isso é apenas o início das coisas que eu poderia falar sobre a importância dessa série na literatura de fantasia, no cinema, pra uma geração e na minha vida.




Já assistiram ao filme “Efeito Borboleta”? Se não assistiram, ao menos sabem do que se trata. A frase do início – algo sobre o bater de asas de uma borboleta ser capaz de produzir um terremoto do outro lado do mundo – resume bem. A qualquer momento, sem saber, podemos estar vivenciando um segundo único em nossas vidas que poderá mudar todo o curso dela a partir dali. Isso é fantástico e, ao mesmo tempo, assustador. Como perceber que determinadas escolhas e palavras terão a força de nos levar a um caminho totalmente diferente do que poderia estar escrito em nosso destino e previamente rservado para nós? Acho que a gente nunca sabe, só vai perceber lá pra frente, fazendo uma reflexão de nossa própria história.


Pois, meus caros, ler “Harry Potter e a Pedra Filosofal” foi o bater de asas da borboleta na vida de muitas pessoas que eu conheço e, certamente, de outras muitas que eu sequer chegarei a conhecer. Tenho absoluta certeza de que muitos dos que lerão este texto estarão concordando em silêncio com a afirmação anterior, pois, se não fosse por este livrinho simples e rápido de ser lido, eu não conheceria a maioria dos que eu sei que chegam ao meu blog. É simplesmente fascinante ter a consciência de que um passo simples e corriqueiro como comprar um livro no supermercado pôde determinar coisas que eu não viveria de outra forma. Já se vão, pra mim, aproximadamente 9 anos em que a série Harry Potter faz parte da minha personalidade. Sim, pois qualquer pessoa que me conheça precisa saber que eu sou a geração Harry Potter, precisa saber que meus melhores amigos vieram junto nesse pacotão de 7 livros. É parte de mim, como dizer que eu cursei Letras, que eu moro em Curitiba, que eu torço pro São Paulo e minha paixão é português e escrever. Resumidamente, uma peça fundamental, que não pode ser ignorada, ou todo o conjunto deixa de funcionar.

Tanta coisa foi vivida nesses anos. Um dia era apenas uma pesquisa pra ter notícias de lançamento do quinto livro, "Ordem da Fênix". No outro, era um fórum de discussões sobre tudo na série, inclusive teorias – uma mais maluca que a outra. Foi nessa época que eu realmente comecei a querer discutir sobre Harry Potter e passei a ser uma “estudiosa”, e não somente uma leitora. Relia várias vezes os livros pra pegar detalhes que outras pessoas não haviam notado e pra rebater aqueles que teorizavam mais com a emoção do que com a razão. Então veio o Orkut e daí pra frente vocês podem imaginar. Em algum tempo, eu estava dentro de um ônibus com destino a São Paulo para assistir ao "Cálice de Fogo", oportunidade em que seria hospedada por uma amiga muito querida, mas que eu nunca havia tido a oportunidade de conhecer pessoalmente. Preciso mesmo dizer que gastei dois meses convencendo minha mãe de que eu não seria sequestrada por tarados?

Mas foi só o começo, pois depois disso viriam outras viagens, um evento potteriano em que eu fiz meu primeiro e único cosplay (não tenho fotos, sorry), outros amigos, Hopi Hari, outras estreias, encontros independentes da série, horas de conversas em msn, cartas trocadas, telefones trocados, confidências trocadas. O compartilhamento de amizades que resistem até hoje à distância, aos preços das passagens, ao desgosto de pais que achavam que os “amiguinhos da internet” eram coisa passageira, que não duraria tanto assim. Permitam-me usar as palavras do @arthurmelo em uma recente postagem no Potterish (aliás, foi lá no fórum do Ish, o Grimmauld Place, n°12, que eu comecei a discutir HP):


"É constatado. Não é uma febre. Não é passageiro. Virar de ponta-cabeça o mundo virtual voltado ao entretenimento em 15 minutos é um trabalho que não se faz e não se prolonga por dez anos. Harry Potter ainda tem a mesma energia do início, ainda move o mesmo número de multidões e deixa todos afobados da mesma maneira – talvez até pior."


Nada era passageiro, nem o amor de quem acompanhou a série, muito menos as amizades geradas por ela. Como é possível um fenômeno desses, que move milhares de pessoas no mundo inteiro e que não perde a força mesmo depois de 13 anos do ponta-pé inicial? Hoje, poucos meses antes da estreia da primeira parte de "Relíquias da Morte", é difícil acreditar que este ciclo está chegando ao fim também no cinema. Mesmo os fãs que, depois de tantos anos, perderam um pouco do interesse pela série sentiram um aperto no coração ao se dar conta de que Harry Potter, afinal, também acabará um dia. É um misto de felicidade por um belo trajeto e uma angústia por ver que esse caminho está nos guiando a um inevitável ponto de chegada. Alegria, tristeza, saudade, expectativa, tudo misturado.

Antes de nós, vieram os tios que hoje se orgulham de ser a “geração Star Wars”, hoje somos nós, potterianos, que nos orgulhamos de ser a “geração Harry Potter”, e isso não é pouca coisa (quantas outras séries faziam os fãs enlouquecerem a ponto de fazê-los irem assistir a um filme com fantasia?). Ainda mais privilegiados são aqueles que, já adultos e praticamente saindo da faculdade, podem dizer que acompanharam o drama da espera pelo quinto livro, a tradução não-oficial da Armada Tradutora (ou qualquer nome por que vocês conhecem eles, é sempre o mesmo pessoal), os eventos, as discussões em fóruns, que chegou a escrever sua própria teoria de como seria o final. Da mesma forma como se alegram os fãs de Lost pela jornada proporcionada pela série, quem acompanhou Harry Potter desde o início pode bater no peito e dizer que Rowling lhe proporcionou uma incrível viagem, da qual se lembrará com carinho e gratidão.

Além de horas de entretenimento e leitura, ganhei amigos, curti uma experiência que, tenho consciência, será única. Conheci pessoas que só passaram pela minha vida porque compartilhavam comigo o gosto por uma série aparentemente despretensiosa. E com essas pessoas vieram muitas lições, novos pontos de vista, foi uma bolha que estourou e me permitiu contato com indivíduos singulares, destinados a cruzar meu caminho em “números binários” e me ensinar que o mundo é grande demais pra eu ter a pretensão de que sei muita coisa. Eu não sei é nada. Não sabia sequer que um livro infanto-juvenil me proporcionaria essas experiências.

Provavelmente eu voltarei a escrever sobre esse mesmo assunto em novembro e em 2011, afinal ainda temos pela frente dois filmes que encerram a saga cinematográfica. Mas eu não queria perder a oportunidade de gastar uns minutos falando sobre mais de uma década dessa coisa mágica que foi Harry Potter (sem trocadilhozinho imbecil de revista que não sabe do que fala). Acho que é pouco perto de tudo com que essas pessoas e livros citados já me presentearam; é nada perto da determinação de uma heroína britânica chamada Joanne Kathleen Rowling em publicar seus livros e, por consequência, ser responsável por esses intermináveis círculos de amizade que se criaram por um gosto em comum.

Escolhas. A gente nunca sabe quando elas determinarão seu futuro ou serão apenas um detalhe no seu cotidiano. Por isso nossas escolhas são tão importantes e, como diria um sábio que eu conheci, determinam quem somos muito mais que nossas qualidades. Muito cuidado com elas.



Dedicado a todos que, de alguma forma, acompanharam Harry junto comigo até aqui e continuarão ao meu lado em veredas futuras.

22 comentários:

Arthur Melo disse...
2 de julho de 2010 às 20:12

CHOREI. Somos nós. É a nossa vez. Eu torço muito pra que meus filhos tenham a mesma experiência. Torço pra que alguém crie algo de qualidade e faça com eles o que Star Wars fez com nossos tios e o que Harry Potter fez conosco.

Somos todos fãs da série. Mas o que faz de HP ser tão bom e importante é o que ele trouxe pra nós dentro daquilo que não é relacionado ao mundo mágico. E essa é a verdadeira magia que todo trouxa possui.

"The Motion Picture Event of a Generation" - Nós fomos citados, jovens.

João Rodrigo disse...
2 de julho de 2010 às 20:16

Não preciso dizer nada, tudo está escrito aí em cima.

Que venha HP7!

João Rodrigo disse...
2 de julho de 2010 às 20:17

E olha, tenho que colocar um "+1" no comentário do Arthur! xD

Letícia disse...
2 de julho de 2010 às 20:28

GENIAL. Lindo mesmo, porque me identifiquei demais. Até hj me lembro, como se fosse ontem, da emoçao q eu senti qnd meu HP 5 chegou pelo Submarino. E lá se foram 3 dias de hibernaçao onde eu soh saia do quarto pra comer hahaha. Mto mto mto legal msm... lembro tbm d qnd comecei a raciocinar HP, de qnd reconheci a semelhança com o Nazismo.. d como me achei super esperta hahaha e achei sem graça qnd percebi q mais pessoas jah tinha percebido isso hahaha. Emocionante o texto.. e o q mais conquista em Harry Potter? Tudo aquilo que não é mágico.. a amizade, o altruísmo, a coragem.. tdos os valores que somente gdes obras são capazes de passar.

Bruh disse...
2 de julho de 2010 às 20:30

"The Motion Picture Event of a Generation" - Nós fomos citados, jovens. [2]

Não preciso nem dizer que a cada hora que eu lia esse texto, eu ficava mais arrepiada.

Parece 2007 de novo, só que dessa com a certeza que realmente vai acabar. :( Mas a diferença que isso teve pra minha vida, os amigos que essa série me proporcionou. Ah, não tem nem o que falar, você falou tudo perfeitamente.
E vejo o quanto realmente foi importante e uniu as pessoas bem aqui, nesse post. Já que eu nunca teria conhecido a autora do blog e as três pessoas que comentaram aqui se não fosse por Harry Potter.

E que deixem achar que virão novas séries pra "desbancar o bruxinho". Vão estar sempre errados.

Gui. disse...
2 de julho de 2010 às 20:41

Lindo, Érika!

"Dedicado a todos que, de alguma forma, acompanharam Harry junto comigo até aqui e continuarão ao meu lado em veredas futuras."

E o texto foi dedicado a mim, desculpa ae.

Nanda disse...
2 de julho de 2010 às 21:49

Olha, só porque eu parei de participar da comunidade antes da Érika virar moderadora, isso não faz de mim menos importante, tá? Munf.

Então eu me encontro nessa dedicatória, nesse texto, em tudo. E chorei também, como estou chorando com cada coisinha que me lembra que em breve não haverá mais nada a se esperar de HP. E agora?

Paula disse...
2 de julho de 2010 às 21:57

Fiquei arrepiada e com lágriminhas. Sem mais.

Daniel disse...
2 de julho de 2010 às 23:33

Chorei com o seu texto, Erikete.

Sabe, às vezes eu me imagino lendo os livros de Harry Potter para os meus filhos, tentando levá-los por esse mesmo caminho, mostrar a eles o presente que uma certa escritora deu ao papai quando ele tinha 15 anos, e tentar apresentá-los a essa história encantadora.

Por outro lado, embora eu tenha certeza de que farei isso, sei que eles nunca presenciarão a magia e valorizarão a série como nós, que acompanhamos o seu lançamento ainda literário. Ninguém, senão nós, podemos saber o que é aguardar meses a fio por um livro que vai abrir novas portas de um universo do qual você se sente fazer parte. Somente nós sabemos o que é essa expectativa, e sabemos qual é a sensação em discutir diversas teorias a respeito do fim, das Horcruxes, dos mortos, com um grupo de amigos também fãs. Apenas eu, vc, o Arthur e todos os outros fãs que acompanharam o lançamento do sétimo livro sabemos o que é ter em mãos a conclusão de uma história que esteve presente em toda a nossa adolescência, que definiu boa parte das nossas companhias, e querer ao mesmo tempo devorar o livro e economizá-lo para não acabar logo.

Nós somos a geração Harry Potter porque acompanhamos de pertíssimo a criação desse mundo. Vimos o universo Potter se desenhar nos livros e se concretizar nas telas, cada vez com uma emoção singular. E estar tão perto do verdadeiro desfecho de mais de uma década é assustador. Tais quais os atores, acredito que nós, fãs, também vamos nos perguntar "e agora?".

O importante, no fim das contas, é que nós jamais esqueçamos a importância e o valor que essa série teve na nossa vida. O quanto ela nos definiu e nos define até hoje. O quanto aprendemos e amadurecemos com suas mensagens. Lembrar disso e nos sentir satisfeitos por termos tido a oportunidade de vivenciar cada segundo, sabe? De ter tomado a decisão de, enfim, ceder à pressão dos amigos e começar a ler "Harry Potter e a Pedra Filosofal" no Natal de 2001, mesmo achando que se tratava de um livro infantil a julgar pela capa.

E saber que Hogwarts, nossos amigos Harry, Rony, Hermione e tantos outros, sempre estarão lá em nossa prateleira.

Vick Martz disse...
3 de julho de 2010 às 04:16

Arrepiei animalmente com o seu texto.

Assino embaixo.

O que me entristece é uma galera que não entende o quanto HP é importante para mim e fica tirando sarro, mas ok. :P

Afonso disse...
3 de julho de 2010 às 09:47

Se Harry Potter é o filme da nossa geração, esse post foi o porta-voz de muitos que viveram essa experiência, Érika. Parabens.

"Além de horas de entretenimento e leitura, ganhei amigos, curti uma experiência que, tenho consciência, será única. Conheci pessoas que só passaram pela minha vida porque compartilhavam comigo o gosto por uma série aparentemente despretensiosa. E com essas pessoas vieram muitas lições, novos pontos de vista, foi uma bolha que estourou e me permitiu contato com indivíduos singulares, destinados a cruzar meu caminho em “números binários” e me ensinar que o mundo é grande demais pra eu ter a pretensão de que sei muita coisa. Eu não sei é nada. Não sabia sequer que um livro infanto-juvenil me proporcionaria essas experiências."

[2]

Isso porque nunca fui a um encontro, imagina. ahaha

Anônimo disse...
4 de julho de 2010 às 13:42

Infelizmente tenho que descordar, HP deixou de ser "O BOOM" da galera há tempos, Twilight é o novo Harry Potter, é o que todo mundo na rua comenta, é o que está nos álbuns do orkut de todo mundo, é o que ganha prêmios na MMA, é o que tem fãs loucos que ficam dias na fila pra estréia, isso era Harry Potter, o "fenômeno" que atingia um público esmagador, não mais agora.

Anônimo disse...
4 de julho de 2010 às 18:25

A bilheteria de Harry Potter continua sendo bem superior a de Crepúsculo.

Potter ainda é o boom sim. Os fãs não ficam em filas de espera porque não são idiotas. Oi? Basta comprar na internet e ir no dia pra assistir. lol

Essa coisa de ficar na fila por longas horas é só pra causar e pra ter motivo pra gritar em público com um grupinho fail e o ridículo ser em conjunto. Fora isso...

Realmente, Crepúsculo não só ganha vários prêmios no MTV Movie Awards, o prêmio mais ridiculo do cinema que de tão ridiculo até as pessoas mais cabeças-de-vento já não dão mais credito (e, depois, só as fãs americanas que votam naquilo, né?). Mas ao mesmo tempo que crepúsculo tá no MMA, tá no Framboesa de Ouro, pra atrair.

Eu prefiro acumular 900 milhoes por filme e ser vez ou outra indicado ao oscar e nem passar perto de framboesas e MMA's, bem como premios igualmente babacas e genéricos.

Crepúsculo não é o novo Harry Potter. Só faz mais alarde porque as vozes femininas são mais agudas e, ao gritarem, alcançam um espaço maior. Porém, Harry Potter une não só garotas sem namorados adolescentes, como também rapazes e qualquer tipo de pessoa de qualquer idade.

Crepúsculo é uma lavagem cerebral medíocre, porque nem se dá ao trabalho de propor um minimo de qualidade quando vê que todo mundo está voltando seus olhares para ele. Harry Potter, apesar de ter começado meio capenga nos cinemas, mostrou uma media de qualidade quando viu que as atenções ainda estavam nele, e conseguiu por 6 filmes uma bilheteria absoluta e uma crítica cada vez mais aplausiva.

Recolha Crepúsculo à insignificância que esta série mediocre carrega. E por favor, não voltem a comparar isso com Harry Potter. Comparar HP com Nárnia e Percy Jackson até entendo, mas com Crepúsculo só me mostra um desespero afobado dessas fãs por um minimo de atenção.

Daniel Renan disse...
4 de julho de 2010 às 18:32

Que texto bonito, Érika!
Você consegue expressar as coisas de uma forma muito legal, como se tivesse falando aqui, comigo, agora. RS

Engraçado que um dia antes de o trailer sair, uma menina lá da sala me perguntou se eu era fã de Harry Potter. Eu disse "Já fui mais".
Quando o trailer saiu... ah, nem sei explicar. Eu voltei a ter 12 anos por 2 minutos e 30 segundos. Experiência muito mais intensa do que a que eu tive quando, sei lá, qualquer uma que eu tive em relação à série. Deu aquela vontade de ler os livros, ver o trailer de novo, procurar as novidades, comentar com as pessoas... Muito bom!

O fim chegou tão rápido :(

juli disse...
4 de julho de 2010 às 20:35

Ótimo post Érika!
Confesso que não sou fã de HP e que me senti gagá pq adoro Star Wars, hehehe... enfim!
É muito legal saber das amizades e outras coisas importantes que surgiram com a série!
E bom, não posso deixar de comentar o cometário falando do Crepúsculo, hahahaha... o que foi isso? A pessoa não tem nem coragem de deixar o nome tsc tsc tsc...
Tomo a liberdade de citar um pedaço da resposta que achei ótimo: "Só faz mais alarde porque as vozes femininas são mais agudas e, ao gritarem, alcançam um espaço maior."
Muito bom!

Anns disse...
5 de julho de 2010 às 19:22

Uau. Eu sinceramente não sei o que dizer. O texto me emocionou muito, porque me identifiquei com todas as afirmações contidas ali.

E, sei lá, é tão ruim ter que dar um adeus definitivo. Parece que uma parte de você está indo junto com o fim da série.

Anônimo disse...
5 de julho de 2010 às 19:32

Texto maravilhoso! Eu amo Harry Potter de um jeito que não consigo explicar e, sim, é vergonhoso admitir. Marcou uma geração, como você disse. Dói pensar que os filmes terminarão e que toda a coleção estará completa, mas eu sei que a frase "It all ends here" é falsa. <3

Bem, eu e uns amigos temos um projeto contra o preconceito. Qualquer tipo de preconceito. Cada um escreve um texto no próprio blog, um indica o blog do outro. Se você quiser participar, @Yanna_says - meu Twitter.

Anônimo disse...
5 de julho de 2010 às 19:42

Preciso comentar de novo e melhor. Não consigo ler esse texto até o fim, meus olhos começaram a lacrimejar.
"Sim, pois qualquer pessoa que me conheça precisa saber que eu sou a geração Harry Potter, precisa saber que meus melhores amigos vieram junto nesse pacotão de 7 livros."
Meu melhor amigo... tudo graças a J.K. Rowling. Sem mais palavras.

importe.me disse...
6 de julho de 2010 às 16:57

lembro tbm d qnd comecei a raciocinar HP, de qnd reconheci a semelhança com o Nazismo.. d como me achei super esperta hahaha e achei sem graça qnd percebi q mais pessoas jah tinha percebido isso hahaha. (2)

Também sou de Curitiba e curto HP quem sabe marcar algo para a estreia aqui em curitiba

muito bom o texto realmente abraçoss

Maria Clara disse...
7 de julho de 2010 às 20:26

eu chorei também e não tenho absolutamente nada a acrescentar. você falou tudo por mim (:

Prof ª. Vanessa disse...
10 de julho de 2010 às 21:05

"Antes de nós, vieram os tios que hoje se orgulham de ser a “geração Star Wars”.

Posso me orgulhar de ser de duas gerações.

Lindo o texto. Obrigada por me receber quando eu apareci precisando de uma ajudinha. Pessoas como vc me fizeram ter vontade de ficar.

Manii disse...
11 de julho de 2010 às 23:12

Olha, quase que o seu texto me faz chorar. Concordo com cada palavra.

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